sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Dia 1, por ser o primeiro dos primeiros

Comecemos por aqui! E agora! Porque é tempo pensado para recomeços anunciados, para novos anseios e expectativas, com a especial esperança de que, mais uma vez, se possa alcançar ou realizar algo novo, melhor, ou já há muito prometido!
Aqui me auto revejo, neste diário de bordo, a antecipar projectos a partir desta "nau", que falarão do que, no meu "diário de bordo", penso de mim a observar e criticar o mundo, e dos outros que nele também acontecem!
Daqui sairão outros "cadernos do pensamento", sem raíz obrigatória em qualquer canonização ou dogma que os condicione! Serão, pois, pura contemplação e especulação contemplativa, dando a liberdade ao espírito que, frequentemente, a razão aprisiona!
Porque "o espírito vence a matéria", sempre me ensinou meu pai! Com ou sem religião, mas sempre com a consciência do espírito que nos orienta e transcende! Por isso, desejo que, neste ano que segue a mais uma (ou mais algumas) novidade para a Humanidade (?...), ninguém se possa ver privado dos meios necessários à sua realização pessoal (desde logo) e social. A começar pelos ensinamentos que nos formam como seres sapientes (conhecemo-nos, por isso, como sapiens sapiens), e com essa perspectiva de sermos alguém que consegue, com mais ou menos interacção dos outros, alcançar os seus próprios desígnios!
Tudo o mais é materialmente acessório, por mais importância que possa revestir nas atribulações do dia-a-dia de qualquer mortal, ou na subjectiva valorização que cada um lhe atribua! Tudo o que conseguimos ou fazemos para satisfazer as nossas carências materiais nunca pode preencher o caminho do espírito, pois este só pode ser percorrido naquela parte de nós que, provavelmente, não é matéria, não se compra nem vende e, por isso, nunca morre!
Apenas poderemos alcançá-la na tal "raíz do mais além"! Naquela parte de nós que não tem raíz no tempo, e se projecta com a eternidade que contemplamos!
A VERDADE NÃO É NOSSA, MAS PODEMOS ADOPTÁ-LA COMO A MAIS SEGURA COMPANHEIRA DO FUTURO, QUE SÓ "A DEUS PERTENCE"!
O Mestre costeiro